Tragédia causada pelas chuvas na Região Serrana do Rio já tem 717 mortos (atualizado em 19/01 - 14:15)
Estamos todos em estado de choque. Esta, já é considerada a maior tragédia climática da história do Brasil. É desnecessário comentar os fatos, o sofrimento, as perdas e dores: estão nas telas da nossa casa a qualquer hora do dia em que ligarmos a TV!
Muitos, pelos quatro cantos desse país, têm se mobilizado para prestarem auxílio e solidariedade, mas a pergunta agora é: E NÓS? O QUE FAREMOS A RESPEITO?
Ligamos, hoje cedo, na Cruz Vermelha, e fomos informados que neste momento, a necessidade maior é de: água mineral, macarrão, leite em pó e produtos de higiene pessoal (sabonete, papel higiênico, sabão, creme dental, etc).
QUER FAZER ALGO???
Então comece a arrecadar estes ítens acima relacionados. Pegue o telefone e ligue para seus amigos, familiares e conhecidos. Envie emails. Peça a todos. AO MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL!!! Certamente não resolveremos o problema de todos, mas daremos a nossa contribuição e ajudaremos a fazer diferença na vida de alguns!
Vá postando aqui nos 'comentários' aquilo que você conseguir durante essa semana (o tempo urge!!!) e no próximo domingo, 23/01, nos encontraremos com tudo o que conseguimos, lá na sede do FORA DO ARRAIAL, para contabilizarmos nossas doações e enviarmos para a CRUZ VERMELHA BRASILEIRA - Filial Minas Gerais.
OS SOBREVIVENTES DA TRAGÉDIA NA REGIÃO SERRANA DO RIO PODERÃO CONTAR COM SUA AJUDA???
"Acabo de assistir aos tele-jornais. Que coisa impressionante! Quanta dor e quanto sofrimento. O que podemos fazer, além de orar e chorar com nossos irmãos, a dor da perda de casas, de bens materiais mas, sobretudo, de parentes, pais, mães, filhos, irmãos e tantos mais? Porque somente chorar não basta. O que fazer ? Como ajudar? Mesmo que seja uma gota num oceano de necessidades! Dnl"
Um comentário:
Hoje pela manhã pensava: "o que poderei fazer para ajudar o Rio?"
Agora recebo esse e-mail como uma pergunta melhor: o que faremos?Hoje recebi a notícia que uma tia, que mora em Petrópolis, perdeu um parente em Itaipava.
Eu estava em Petrópolis em 1988, quando a cidade foi fortemente assolada pelas chuvas. Até então a pior tragédia de Petrópolis: 134 mortos. Foi desesperador! Vi meu pai decidir entre atravessar uma pontezinha ou corrermos o risco de ter o carro inundado pela chuva. Ele passou a pontezinha. Não conseguimos voltar para a casa dessa tia (que agora perde um parente) e passamos a noite na casa da minha madrinha. Até hoje, mesmo sem perder parentes, bens, vêm à memória momentos de angústia, desespero e dor. Sempre pensei que aquela tinha sido a pior das chuvas no Rio. Mas, infelizmente, a história se repete: Petrópolis-1988, Angra-2010, Rio-2011. Os sobreviventes da região serrana podem contar comigo.
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