Encontro Alfagraça

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sobre a Vinda do "Brega"

No último sábado do mês de setembro trouxemos, pela primeira vez, um pregador "de fora" (SP) para estar conosco. O Carlos Bregantim, do Caminho da Graça Estação São Paulo, esteve no sábado à noite compartilhando de sua experiência ministerial, de fé e vida cristã, e ainda celebramos juntos à Ceia do Senhor, numa noite realmente impactante. No domingo almoçamos juntos no Restaurante Vila Soleil e à noite ele pregou em Nova Canaã.

O Pr. Daniel pediu que enviássemos cartas (emails) compartilhando o que isso significou na nossa vida, a partir da nossa compreensão pessoal de tudo o que vimos e ouvimos naquele final de semana.

Eis algumas cartas e/ou trechos daqueles que quiseram expressar a experiência vivenciada:

Dilly: Fui abençoada e concordo com tudo o que ouvi. Achei aquela parte (da ceia no FDA) muito forte. Me impactou muito. Parecia verdadeiramente um corpo esmagado, sofrido, ensanguentado... tudo por amor. Por amor a mim e a nós todos.  A gente começa a se constranger por perceber cada vez mais o tamanho do amor de Cristo e de Deus por nós. E ainda assim, acredito que não consigo dimensionar isso. Cada vez mais vejo a distância entre o conceito humano e o de Deus.  Deus é realmente AMOR. (...) O Deus que me aproximo dele a cada dia e Ele de mim, tá qual tem se manifestado, me deixa confortável, bem, feliz, conformada com certas coisas e com vontade de lutar por outras. Cada dia tenho amado mais o ser humano e não esfriado o meu amor por ele. Isto só pode ser manifestação de Deus, devido tudo que tem acontecido neste mundão. Eu ainda acredito na vida e no ser. Acredito no bem. (...) Se posso mudar minha mentalidade? Nada é absoluto, somente Deus. O resto é relativo.

Humberto Gomes: Grande Daniel: 1- Tenho certeza que fui muito abençoado.  Já vinha acompanhando o Brega pela internet há um bom tempo; tinha plena certeza que eu seria abençoado com a palavra dele. Tem algumas coisas que ouvi e vi que me abençoaram demais: a primeira, que mais me impressionou, foi a postura do Brega com as pessoas; a forma como ele trata a cada um, a queda da barreira "Pastor/Povo" - coisa que a maioria dos preletores tem com o povo. Nós vemos, principalmente no Arraial, pregadores, Pastores, que são intocáveis, inatingíveis, se portam como figuras espirituais especiais, que não fazem questão de ter um contato humano, sincero, amigo e divertido como nós vimos no Brega, a satisfação dele em ter esse contato, em dizer que ele é gente como gente deve ser, que atribui à Deus toda Boa Dádiva, sem se fazer um "guia espiritual superior" foi impressionante. 2- Com relação aos conceitos e as pregações do Brega eu vejo de duas formas: primeiramente no contexto geral do que ele pregou tanto no sábado quanto no domingo esta bem alinhado com o que eu acredito que seja evangelho/Boas Novas. Uma pregação que nos chama pra realidade da vida, viver o dia chamado hoje na dependência de Deus, entendendo que toda Boa Dadiva dada por Deus a nós, não nos transforma em seres especiais, mas sim em pessoas NORMAIS que devem transformar e influenciar pessoas com aquilo que Deus tem nos dado. Em segundo lugar é interessante perceber a diferença do Conceito e da proposta que ele nos trouxe principalmente no domingo a noite com o que é pregado no meio evangélico; o que mais tem se falado e imposto no meio evangélico hoje é a adequação das Tiranias relatadas pelo Brega, com textos bíblicos isolados e fora de contexto. Principalmente as Tiranias da Alegria, Felicidade, Beleza e Prazer... textos bíblicos como "tudo posso naquele que me fortalece" "Somos mais que vencedores" e outros são usados levianamente pelos lideres com o único intuito de dizer que a pessoa tem que ser feliz, rica, bonita e vencedora a todo custo; que Deus nos chamou para ser cabeça e não cauda...essa é a máxima! Portanto quando o Brega vem com esse texto nos chamando pra condição de entendermos nossas tristezas e frustrações e a partir daí nos aproximarmos de Deus arrependidos e clamando por salvação, e que fazendo isso Ele automaticamente nos resgata e nos torna livres, o Brega, pregando isso, está remando contra tudo o que é ensinado hoje como "evangelho".
Graças a Deus que ainda existem pessoas com o foco ajustado, pois o que estou percebendo é que já existe muita gente decepcionada com o formato e a proposta evangélica atual, pois a promessa que foi feita para as pessoas nessas igrejas de alcançarem uma super vida evangélica não se concretizou, a promessa de ficar rica também não...e por aí vai, infelizmente alguns saem tão decepcionados desse lugar que se torna quase impossível o resgate dessa vida para a Luz, mas muitos entendem que é o formato destas instituições que esta errado, que ainda existe esperança, que um Jesus coerente com o Jesus da Bíblia ainda Reina e Reinará para sempre, por isso movimentos como o Caminho da Graça estão crescendo assustadoramente, pelos simples fato de que pessoas não querem nada com religião/Igreja mas tudo com o Cristo. 3- Com relação a Ceia conduzida por ele no sábado, a forma como ele abordou o assunto realmente mudou a minha percepção e até o meu comportamento para o resto da vida, por mais que eu já sabia de tudo que ele falou ali, a forma como ele demonstrou ficou muito claro da seriedade do momento e de quão doloroso foi para o Mestre aquele momento. Posso dizer que jamais participarei de um momento de Ceia da mesma forma. 4- Penso que devemos sim continuar ouvindo pessoas que tem o seu foco ajustado nas Boas Novas, acredito Daniel, que assim como você, existe muita gente Boa de Deus que tem muito a nos acrescentar com sua vida e pregação, admiro e leio muita gente, tais como Caio Fabio, Ed Rene Kivitz, Ariovaldo Ramos, Jorge Camargo, João Alexandre, Brega e outros. Pra finalizar gostaria de agradecer a recepção que eu tive no encontro de vocês lá no sábado, na verdade o que me fez sentir tão bem acolhido foi perceber a sintonia espiritual e afetiva que tenho com muitos alí, desde já digo que tenho o interesse em continuar participando dos estudos no Fora do Arraial assim como no Arraial (Nova Canaã), acredito que como o vento assopra onde quer, eu, que procuro ser guiado pelo Espirito, gosto de frequentar lugares onde a pregação é alinhada com aquilo que Cristo disse; sei que ainda existem amarras e barreiras principalmente no Arraial que nos impede de viver muitas coisas que realmente importam, mas creio que posso ser uma pessoa a contribuir para que muitos entendam que a estrutura do Arraial tem que ser mais flexível para entender a multiforme atuação do nosso Deus. Abraço e fique na Paz!

Rogerinho: Carta 1: "Encanto, Desencanto e Reeencanto!"
Coloquei um propósito em meu coração há algum tempo, de não pertencer a ninguém: ser livre! O querer andar no Caminho tem me levado a experiências de reencantamento e de respostas profundas, geradas por reflexões profundas. A ceia ontem foi uma dessas respostas! Estou lendo sua mensagem, um pouco tarde, agora são 9 hrs do domingo. Mas, a noite de ontem foi um daqueles momentos em que eu não gostaria de estar em outro lugar senão ali, naquele momento de reencontro com a liberdade e a graça! Digo que tenho negado a muitas coisas, inclusive negado a mim mesmo, quando  me coloco na posição de inconformidade (Rm 12) com essa "institucionalização" (Carlos "brega") que anda por aí, ou quando me nego a acreditar que estamos caindo na teia da indiferença, conseqüência desse sistema talvez. Por isso, andar no Caminho é sempre um desafio. Minha oração: comunhão e não obrigação. Rogério Freire Júnior RFJ
Novamente Rogerinho: Carta 2: A experiência do fim de semana é algo que apenas veio confirmar aquilo para  qual o Espírito Santo vem me convidando a viver. O desafio é grande! Estar nesse Caminho é ser livre e ao mesmo tempo dependente desse amor incompreensível, por mim que sou tão limitado. Tenho acompanhado pela net "pregadores" da mesma linha do Carlos "brega", como: Caio, Hermes Fernandes e Ed René. As vezes ouço "teologias" ou conceitos diferentes, mas como eu compartilhei com o Hudson no domingo, tudo que tem saído daquele pensamento que foi compartilhado no domingo a noite e no sábado parece que não "bate". A minha percepção sobre a ceia foi: comunhão, simplicidade, reverência, reflexão profunda, reencontro e resposta pessoal para as minhas inquietudes interiores. Vontade de querer mais e compartilhar! Um abraço e conta comigo! Rogério Freire Júnior RFJ

Kelly Cristina:  Fui ricamente abençoada!!! Concordo no todo, a mensagem foi edificante e maravilhosa!!! Quanto à ceia celebrada no sábado tive uma percepção única e madura a respeito do sacrifício de Cristo na Cruz por nós. Sem dúvida precisamos continuar trazendo pregadores com mensagem alinhada com aquilo que ouvimos. Precisamos de pregadores como ele para que possamos crescer espiritualmente.

Michelle Canedo:  Oi Pastor! Fiz um post no meu blog, que fala o que achei desse final de semana. Dê uma lidinha: http://micanedo.blogspot.com/2011/09/o-evangelho-veio-para-nos-trazer.html

Valéria Silva: Pastor, boa noite! Vamos lá. Realmente, foi um final de semana muito intenso e maravilhoso! Cheio de bençãos e aprendizados. Gostei muito da palavra do Brega e de tê-lo aqui em casa conosco. Foi tudo muito grande e muito simples! Aprendi muito e fui muito abençoada!!! Como o senhor mesmo sabe, não sou muito boa de palavras, vou tentar colocar aqui alguns pontos que observei. Em relação à ceia, me fez refletir muito. No mês passado, ao celebrarmos a ceia, o senhor falou que não deveríamos celebrá-la com tristeza e sim com alegria, pois Ele já "pagou o preço" por nossos pecados e Nele somos Livres! Como o "Brega" falou, temos que ter a consciência que Ele não pagou o preço apenas do outro, mas por mim! Eu também estava lá! E Ele ressuscitou, eu sou livre!!! Tenho que brindar, me alegrar, SOU LIVRE! Vejo que estamos precisando "PAGAR O PREÇO" e nos envolver mais. Estive pensando sobre os encontros mensais, estamos vendo o sábado apenas como o "culto de celebração", mas deveriamos nos envolver como fazíamos nos acampamentos. Penso que devemos nos preparar para o final de semana e não apenas para o sábado, principalmente no convidar pessoas e em como trazer pessoas para nos falar. (Buscar, hospedar, limpar o local a ser realizado, passar o som, organizar o lanche da confraternização, se organizar com as crianças, dar suporte aos visitantes no momento da celebração e até mesmo depois da celebração e estarmos juntos no restante do final de semana).  Sei que para alguns, às vezes, é difícil devido à trabalho ou família, mas será que é para todos, justamente no final de semana do encontro? Não acho correto ficar apenas nos ombros do senhor e da Suzana. Falo isso por mim também, sei que poderia dar mais de mim e estar mais presente. Acredito que devemos continuar com nosso encontros mensais, não porque este seria melhor do que os nossos encontros de domingo, mas seria um momento à mais de celebração, comunhão, crescimento e de novas experiências. Um momento de além de aprender, também podermos alcançar àqueles à quem amamos e nos importamos. Vou ficando por aki,  Um abraço, Valéria Silva

Grasiele: MARCANTE! Para mim foi assim: uma experiência muito marcante, daquelas que ninguém pode tirar de mim! Estou muito feliz de ter sido escolhida para estar ali naquele lugar, onde reunimos em um único propósito que é servir a Cristo com alegria, com espontaneidade, com liberdade e transparência. Obrigada Pastor por nos proporcionar momentos assim com pessoas tão verdadeiras, autênticas e comprometidas com Cristo. Poderíamos em um momento oportuno ir visitá-los (a Estação do Caminho do Brega) em São Paulo. Um Grande abraço! Grasi.

Daniela Amoglia: Ei pastor! Vamos às minhas colocações: 1. Fui muito abençoada. Foi um final de semana rico, não só pelas palavras do Bregantim, mas pelos nossos encontros de comunhão. - 2. Pastor, concordo totalmente com as colocações (linha conceitual percebida na mensagem do Brega). Vem ao encontro do que está sendo dito. Bacana a forma como a palavra foi colocada a cada público. No sábado, uma palavra mais densa, para pessoas que já tem caminhado neste sentido, de um Evangelho simples, fora das instituições, comprometido com aquilo que é de fato. No domingo, para minha surpresa, ele pregou. Não sei se também podemos fazer essas separações... Não colocou a igreja em xeque, com relação ao que pensa de igreja-templo, atividades, ministérios, mas foi consistente ao trazer uma palavra Rhema. 3. Com relação à Ceia celebrada no sábado, a princípio foi um choque. Mas não por ver aquele pão sendo esmagado, a estética sendo quebrada. Mas por perceber que os rituais podem virar um fim em si mesmos, se em momentos como estes não colocarmos uma carga de reflexão, significado e liberdade. Foi simplesmente, transformador. 4.    Com certeza devemos continuar trazendo pregadores, Brega incluído, com mensagem alinhada com aquilo que ouvimos!!! Um forte abraço!!! E que Deus lhe abençoe sobremaneira!!!  Daniela T. Amoglia

Cleber:  Sim, fui abençoado e concordo (com a mensagem pregada) pois acho que nossa liberdade tem sido tolida no sistema que temos nas igrejas, há mais não pode do que o amor de Deus. Achei interessante a Ceia, conforme celebrada no sábado e acho que devemos trazer mais pregadores com a mensagem alinhada, para que possamos corroborar o que Deus tem falado em nossos corações.

Fernando: Boa noite pastor!    Demorei, mas, aqui estou para comentar sobre o fim de semana passado com o Brega. A semana na faculdade para mim foi muito pesada. . .
Com toda certeza, fui muito abençoado, pastor. É muito bom se encontrar com pessoas como o Brega, simples e com um coração quebrantado pelo nosso Pai. Me anima ver que não estamos caminhando sozinhos na contramão do que é ensinado em grande parte das igrejas evangélicas ou não.  Me identifiquei muito com a linha conceitual do Brega. As experiências vividas ao longo dos anos, que não são tantos, rss rss, me mostraram e ainda mostram o quanto é equivocada a visão dos "doutores da lei" sobre Deus e Seu amor para conosco. Hoje o meu grito é: Não à escravidão, escravidão esta que não é do pecado, mas sim, da cultura religiosa que têm matado muitas pessoas espiritualmente. Não estou defendendo a escravidão do pecado, mas, reconhecendo que Deus já nos apresentou a solução para este problema.    Com relação à Ceia no sábado, tive percepções profundas do amor e sofrimentos vividos por Jesus em favor da humanidade, que muitas vezes são tratados com pouco valor. Concordo em continuarmos trazendo pregadores que estejam vivendo de forma livre em relação à cultura religiosa, pois me sinto unido a eles por não estarem interessados em se aproveitar da fé sincera das pessoas que buscam a face de Deus. Sobre a participação do grupo neste fim de semana com o Brega, o que vi, não foi diferente do eu esperava, pois, para mim é claro que muitos na hora " H " não estão por inteiro vivendo o que dizem defender. Já disse ao senhor que para mim pouco importa se falam que sou ou não evangélico, católico ou o que for. Não quero ser nada disso. Louvo a Deus pelas pessoas do F.D.A. que encorajam e colocam a mão no arado mesmo não enxergando muita coisa. Um abraço Pastor! Fernando.

PR. DANIEL: Finalizando: Gostaria muito que todos vocês me escrevessem, manifestando de modo livre, autêntico, sincero, a sua compreensão acerca do que ouviram e, mesmo, testemunhando de sua experiência  deste final de semana. Façam todos isso e ficarei muito agradecido. Tenho sentido que há muita coisa a aprender, a muita coisa para deixar de lado, muita bagagem desnecessária, muita tralha, temos que desfrutar mais da vida super abundante que Deus tem para nós, livre de preconceitos e de amarras.

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