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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

NEBIC - Núcleo de Estudo Bíblico e Comunhão - Por Daniel Leite

Irmão Fraterno,
Com oração e temor estou lhe enviando o texto abaixo, pedindo a Deus que sua casa seja uma catedral de manifestação da multiforme graça de Deus.
Um abraço,
Dnl.
NEBICs
      Núcleos de Estudo Bíblico e Comunhão em Família

Recém-chegado a Betim, realizei, em Nova Canaã, um ministério de cultos nos lares a que chamei de NEBICs, sigla de um nome extenso, que ainda hoje é lembrado com saudades: Núcleos de Estudo Bíblico e Comunhão em Família.

O propósito seria o crescimento e fortalecimento da incipiente igreja através da comunhão, a partir de pequenos grupos.  

Os NEBICs tinham como propósito fortalecer e fazer crescer uma igreja institucional. Seria mais um departamento ou ministério da chamada igreja local, Nova Canaã, no caso.
O que agora desejamos é bem diferente. Não se trata de mais um ministério da ou na igreja-prédio/instituição e nem de estratégia para fazer crescer essa igreja.

Imaginamos a manifestação da própria  igreja nos lares, nas casas, na intimidade das famílias. Um conceito de igreja-gente, igreja-pessoas, igreja-dois ou três, reunida em nome de Cristo e na presença dEle. Despojada e desinstalada, em conformidade com a mensagem ”Fora do Arraial” que temos pregado  As próprias pessoas sendo o templo dessa ou dessas igrejas-lares. Claro, imaginamos encontros gerais e  periódicos mas tão somente para a comunhão e edificação na Palavra.

Quanto à minha participação, quero ficar mais no campo da mentoria, do apoio logístico e da indicação e produção de material para uso dos NEBICs, coerente com a mensagem que tenho pregado. De fato não quero que haja excesso de dependência de minha pessoa. Primeiro, porque não deve ser assim; segundo, porque já temos um grupo com bastante consciência de fé e apto a cooperar uns com os outros e, terceiro, não tenho mais saúde emocional  para assumir excesso de responsabilidades.

Já de início, alguns cuidados devem ser tomados:

  1. Nada de sectarismos e nem de exclusivismos. Precisamos estar de braços abertos para todos. Sem exceção e sem as cobranças, típicas do mundo da religião. Nosso propósito é a inclusão.Repito aqui uma frase da “mensagem fora do arraial”:
        “Cada pessoa é uma pessoa e deve ser vista e entendida como tal. As padronizações  não contam. Porque há diferentes níveis de fé e diferentes níveis  de compreensão da verdade; e há diferentes estágios de crescimento. Uns crescem rápido, outros nem tanto e outros nada crescem. Cada pessoa deve ser aceita, compreendida e ajudada dentro de sua própria realidade. Aquilo que hoje ainda não é virá a ser no dia  de amanhã, mesmo que no amanhã eterno”.

  1. A igreja que se reúne nas casas deve ser informal e acolhedora. Tudo muito simples, agradável e convidativo. Convide quem você quiser: o vizinho, o amigo, a amiga, o parente, o colega de trabalho. E que se tenha todo o cuidado para que os encontros não se transformem em cultinhos chatos, cansativos e rotineiros.
  1. Aconselho a que se tenha dias e horários fixos para o encontro em igreja. Claro,  pode ser que por alguma circunstância isso tenha que ser ocasionalmente alterado mas, por uma questão de credibilidade, é sempre bom ter dias e horários bem definidos.
  1. Quanto ao ensino de cada encontro em igreja, estarei fazendo sugestões, via e-mail. Quando não me for possível fazê-lo, o responsável ficará livre  para a leitura bíblica e comentários pessoais. Creio que poderemos, também, passar filmes e mensagens em dvd’s. Tudo isso é, hoje, muito fácil, visto que na internet pode-se encontrar o que há de melhor, a baixo ou nenhum custo.
  1. Eu disse que precisamos ser inclusivos e não sectários. É,  todavia, necessário que saibamos evitar a inserção da “agenda de igreja” em nossos encontros. Comentários sobre problemas de igreja e de pastores, típicos do ambiente arraialesco, só fazem mal a alma e devem ser evitados. Coloquemos em prática o ensino de Paulo:
              “...encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente”.(Fp.4:8)

  1. Estou pensando em começarmos os NEBIC’s já no início de novembro. Pessoalmente, me sentirei realizado com  encontros em igreja-dois ou três  se realizando e se multiplicando aqui, bem próximo de nós  e, também, em outros lugares, mesmo que distantes.
7.   Quero ir cadastrando todos os NEBIC’s para poder acompanhar de perto com apoio, estímulo, telefonemas, orientação e material de uso nos encontros. Basta que você me passe um e-mail, dando o seu endereço, o  dia e horário disponível, a partir de novembro.

Ficarei na expectativa do primeiro e-mail, me comunicando o surgimento do primeiro NEBIC !
Um abraço fraterno!

Dnl              

P.s.: Releia abaixo trechos de meu de artigo, amplamente divulgado e também publicado no blog Fora do Arraial.
“O Fora do arraial não tem a menor pretensão de ser uma nova igreja em Betim. Não estamos preocupados com isso.  No máximo, uma igreja fora do arraial, na compreensão de que “onde estiver dois ou três em meu nome, eu estarei no meio deles”. Portanto, se em nome e na presença  de Cristo, estivermos, dois ou três,  assentados à mesa de um restaurante, comendo uma deliciosa picanha e tomando um refrigerante ou um copo de vinho, ali estará uma igreja. Se, debaixo de um frondoso jequitibá, nos reunirmos em nome de Cristo, ali estará a igreja do Senhor Jesus. Se numa oca, cercados de índios, às margens de um igarapé das florestas, mas em nome de Cristo e participando da Mesa do Senhor, lá estará, sim,  uma catedral de fé, um santo templo do Deus verdadeiro. Se numa sala de hotel, ou na rusticidade de uma chácara, nos encontrarmos para tomar chá de alfavaca, comer bolos e biscoitos, estreitar  laços fraternos e de comunhão, receber e abraçar a todos indistintamente e, assentados em circulo, garimparmos a Palavra Eterna, para descobrirmos  nela os mistérios do Reino, ali estará a eclesia do Senhor Jesus.  Simples, não é?”

“Antes que um formato, fora do arraial busca um modo de ser e pensar os conteúdos de uma  fé evangélica empenhada em  preservar os fundamentos e permitir a discussão acerca daquilo que é menor e não essencial. Igreja deve ser corpo vivo  e relacional e somente de fora do arraial para imaginar uma igreja  leve e, tanto quanto possível, desinstalada, na compreensão  de que relacionamentos valem mais que normas e códigos eclesiásticos. A fé consciente, discernida na Fonte, a Palavra eterna, ensinará o caminho e acabará com a intermediação de gurus e pretensos detentores dos oráculos divinos”.

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